Livros de artista / Artists’ books
Colecção Hálito da Vida, Design: Joana e Mariana, 2025. Em breve
Mariana. Lisboa: Dois Um, 2 ex. Design: Bulhufas, 2021.
A estrada menos eu. Lisboa: Dois Um, 2 ex. Design: Bulhufas, 2021.
A cauda. Lisboa: Dois Um, 50 ex. Design: Joana e Mariana, 2020.
Colagem / Coragem. Lisboa: Dois um, 50 ex. Design: ilhas estúdio, 2020.
Ensaios académicos / Scholarly publications
“Migrants and Transplants”. Durham: Common Knowledge, Duke University Press, 2025 (Forthcoming).
“Publish and Perish”. Durham: Common Knowledge, Duke University Press, 2016.
“Inseparable From Your Own Life”. Durham: Common Knowledge, Duke University Press, 2015.
Ensaios seleccionados / Selected essays
“Saudades de casa”. Revista Serrote, Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 2014.
“A angústia de não ler o suficiente”. Revista Ler, Lisboa: Círculo de Leitores, 2014.
“Chegar atrasado à própria pele”. Forma de Vida 5 | Buala, 2015.
“A sombra da vida”. Revista Ler, Lisboa: Círculo de Leitores, 2015.
“Como um cego conhece o seu caminho”. Revista Ler, Lisboa: Círculo de Leitores, 2015.
“Crónica sobre o Futuro”. XXI - Ter Opinião, Lisboa: FFMS, 2016.
“Cabelo”. Revista Serrote, Rio de Janeiro: Instituto Moreira Salles, 2016.
“Arte de ser encontrado”. Revista Ler, Lisboa: Círculo de Leitores, 2016.
“Três incêndios”. Revista Pessoa, 2016.
“Three Fires”. Words Without Borders, 2017.
“Aula de culinária”. Granta Portugal,2017.
“Parto e resgate”. Revista Pessoa, 2017.
“Morrer pela primeira vez”. Revista Ler & Revista Pessoa, Lisboa: Círculo de Leitores, 2017.
“Gente Autónoma”. Revista Quatro cinco um, 2017.
“A voz do corpo mudo”. Revista Zum, 2017.
“Vida adulta”. Blog da Companhia das Letras, 2018.
“Canção de um mundo que persiste”. Revista Quatro Cinco Um, 2018.
“Uma fotografia com Mariam”. Blog da Companhia das Letras, 2018.
“As últimas fotografias”. Blog da Companhia das Letras, 2018.
“Menina Celeste (A partir de Chattanooga, Tennessee, 1976, de Rosalind Fox Solomon)”. Zum, 2019.
“Ele estendeu-me a mão e fui”. Buala, 2020.
“Aretha Franklin: Amazing Grace”. Folha de S. Paulo, 2020.
“Tema Livre”. Revista Olympio, 2021.
“Sou pai e mãe, amiga”. Folha de S.Paulo, 2021.
“Atrás do meu marido”. Folha de S.Paulo, 2021.
“Tempo para desler”. Cadernos do Rivoli, 2022.
“Bin ich eine schwarze Autorin?”. Neue Zürcher Zeitung, 2022.
“O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo”, Revista Serrote, 2022.
“Miracolo a Lisbona”, d la Reppublica, 2022.
“Um dedal”. Revista Brotéria, 2023.
“O senhor dos póneis”. Suroeste - Revista de Literaturas Ibéricas, 2023.
“A morte da ambiguidade”. Revista da Associação Portuguesa de Escritores - O Escritor, APE, 2024.
“Quim & Helau”. Colóquio-Letras, Especial 50 anos do 25 de Abril, 2024.
“A Condição Sem Nome’”. Revista Serrote, 2024.
Colaborações / Collaborations with other artists
“Onde procurar a coragem?” — Revista Contemporânea - MAAT, curadoria Ana Cachola, 2021.
“Para ser abismo: escutando Zia Soares”. Revista do São Luiz Teatro Municipal, 2021.
“Casa Cruzado” — com Mónica de Miranda, Tales of Lisbon, Arquivo Municipal Fotográfico, 2020.
“Regras de isolamento” — com Humberto Brito, Revista Zum, 2020.
Performance
PÉROLA SEM RAPARIGA
2023
Pérola Sem Rapariga inspira-se na leitura de Voyage of the Sable Venus and Other Poems, de Robin Coste Lewis, e do arquivo fotográfico de Alberto Henschel. O espetáculo pensa a relação entre a superfície do corpo e aquilo que sobre ele somos capazes de dizer, entre legenda e imagem, entre a pele e o salvamento. O artista Kiluanji Kia Henda intervém no espaço da cena instalando prenúncios de apocalipse.
Qual a vida de um gesto — a história de um olhar — a fundura de uma gargalhada? Em Pérola Sem Rapariga ri-se sem razão aparente, do riso deflagra o choro, o choro redunda em sonho e mergulha-se nele como num oceano. É daí que da gargalhada mais antiga, e da possibilidade de a gozar após tanto tempo, se abrem as portas de sonhos inquietos e delas ao fundo dos mares, onde jazem os que não podiam rir. A ideia é mergulhar na gargalhada e acordar do outro lado. Cair no riso como quem cai no sono e no sono como quem cai ao mar. Ou antes, rir como quem se ergue, tirar o pó dos joelhos dentro dos sonhos, erguer a cabeça dentro do abismo. Ou rir como quem se afoga. Renascer de um afogamento. Acordar da morte.
Interpretação Filipa Bossuet, Sara Fonseca da Graça artista visual Kiluanji Kia Henda instalação e figurinos Neusa Trovoada design de iluminação Carolina Caramelo música e design de som Xullaji assistência à encenação de movimento Lucília Raimundo vídeo promocional António Castelo assistência geral Aoaní d'Alva coprodução Sowing, Teatro Nacional D. Maria II, no contexto da apap – FEMINIST FUTURES (projeto cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia) Imagem Filipe Ferreira.
CORO DOS ASSOMBRADOS
2023
Em diálogo com a exposição de Neusa Trovoada Chorus 1.8, a encenadora e atriz Zia Soares apresenta a performance “Coro dos Assombrados”, no terraço da Fábrica da Cerveja. A artista investiga as relações de poder coloniais e pós-coloniais a partir de um universo poético e plástico que forja uma contra-memória para a Europa. Com texto de Djaimilia Pereira de Almeida, a performance reúne um conjunto de vocais inquietantes enquanto reflecte sobre silenciamentos históricos e a potência política e subjetiva da voz.
Texto: Djaimilia Pereira de Almeida
Instalação: Neusa Trovoada
Vídeo e interação: Cláudia Sevivas
Música: Xullaji
Atuação: Zia Soares, Carlos Trovoada
Apoios: Biblioteca de Belém – Rede de Bibliotecas de Lisboa, Divergente, Espaço Tabanka, Qi news
OS DIAS MAIS LONGOS E OS MAIS CURTOS
2022
Reconhecido pelas composições grandiosas com que aborda temáticas socialmente relevantes, o compositor Eugene Birman é, nas palavras da BBC, um compositor de “qualidade dramática” e “intensa emoção”. A convergência entre as grandes questões actuais e a busca pela beleza suprema tem-se manifestado, muitas vezes, através de obras para ensembles vocais, como acontece com Os dias mais longos e os mais curtos, uma encomenda da Fundação Gulbenkian, em estreia absoluta. Trazendo tecnologia de ponta ao Grande Auditório, para Birman esta é uma oportunidade para regressar a uma questão que já era central para si e foi ampliada pela pandemia: quão essencial é a criação artística para as sociedades contemporâneas?
Coro Gulbenkian
Jorge Matta Maestro
Cecília Rodrigues Soprano
David Hackston Contratenor
Raúl da Costa Piano
Djaimilia Pereira de Almeida Texto
Giorgio Biancorosso Dramaturgia
Inês Tavares Lopes Maestra assistente
João Hora Direção técnica
Eugene Birman
Os dias mais longos e os mais curtos *
I. (Etereo)
II. (Serenissimo e piu mosso)
III. (Luminescente)