O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo
Todavia, 2023.
ISBN 978-65-5692-473-1
Formato 11,5 × 17 × 0,9 cm
Páginas 96
Peso 0,120 kg
Companhia das Letras Portugal, 2023.
ISBN 9789897872303
Páginas 104
Capa mole
Dimensões 130x215mm
“O meu maior privilégio imerecido é ter nascido em 1982. Não é ter tido uma educação, ter sido amada e protegida pela minha família. Não é a habitação, ou sequer o acesso à saúde. A data do meu nascimento é o meu maior privilégio.”
No texto que dá título ao volume, a autora mescla ensaio cultural e pessoal para entender seu espaço no mundo como uma das grandes escritoras da atualidade. Fosse há cinquenta anos, ela estaria onde está, sendo premiada e traduzida mundo afora? A pergunta não é fora de propósito nem dada a questionamentos mais ligeiros. Com dolorosa consciência, Djaimilia Pereira de Almeida reflete sobre seu lugar (como mulher e negra) numa cena em que tais traços de gênero e raça são saudados com efusão, mas muitas vezes de forma superficial, quase publicitária, escamoteando o caráter ora movediço e, portanto, profundamente instável, de ser uma mulher que escreve. Uma mulher negra que escreve.
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