Djaimilia Pereira de Almeida é escritora.
Escreveu, entre outros, Esse Cabelo, Luanda, Lisboa, Paraíso, Três Histórias de Esquecimento, Toda a Ferida é uma Beleza e Livro da Doença. A sua obra, traduzida para mais de dez línguas, recebeu vários prémios e distinções, entre os quais o Prémio Oceanos e o Grande Prémio de Romance e Novela APE. Em 2025, recebeu o Prémio Vergílio Ferreira, atribuído pela Universidade de Évora, “pelo papel decisivo que tem desempenhado na revitalização da narrativa portuguesa contemporânea”. Escreve na Quatro Cinco Um e no Observador.
Djaimilia Pereira de Almeida is the author of acclaimed novels including That Hair, a finalist for the PEN Translation Prize, Luanda, Lisboa, Paraíso, Três Histórias de Esquecimento, Toda a Ferida é uma Beleza and Livro da Doença. Her work has won the Vergílio Ferreira Prize and the Oceanos Prize. Her stories and essays have appeared in Granta and Words Without Borders, among other publications. She writes for Quatro Cinco Um and Observador. Three Stories of Forgetting is forthcoming in the US from FSG in December.
Djaimilia Pereira de Almeida is the author of acclaimed novels including That Hair, a finalist for the PEN Translation Prize, Luanda, Lisboa, Paraíso, Três Histórias de Esquecimento, Toda a Ferida é uma Beleza and Livro da Doença. Her work has won the Vergílio Ferreira Prize and the Oceanos Prize. Her stories and essays have appeared in Granta and Words Without Borders, among other publications. She writes for Quatro Cinco Um and Observador. Three Stories of Forgetting is forthcoming in the US from FSG in December.
Livros / Books
Livro da Doença
Lisboa: Relógio D’Água, 2024. / O livro do meu pai. São Paulo: Todavia, 2025.
Livro da Doença
Lisboa: Relógio D’Água, 2024. / O livro do meu pai. São Paulo: Todavia, 2025.
O impulso original deste livro deu-se quando, após a morte do pai, a autora foi buscar um proverbial (e já lendário na família) romance que o pai alardeou estar a escrever durante décadas. A partir daí — da experiência do luto e da busca imaginativa pelas palavras do pai —, a narradora deste livro único empreende uma meditação sobre a finitude e aquilo que não é acabado, os laços familiares e os sentimentos coletivos, as doenças da alma e a resistência pessoal em períodos turbulentos.
O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo.
São Paulo: Todavia, 2023 / Lisboa: Penguin Random House, 2023. / Madrid: La Umbria y la Solana, 2025.
No texto que dá título ao volume, a autora mescla ensaio cultural e pessoal para entender seu espaço no mundo como uma das grandes escritoras da atualidade. Fosse há cinquenta anos, ela estaria onde está, sendo premiada e traduzida mundo afora? A pergunta não é fora de propósito nem dada a questionamentos mais ligeiros. Com dolorosa consciência, Djaimilia Pereira de Almeida reflete sobre seu lugar (como mulher e negra) numa cena em que tais traços de gênero e raça são saudados com efusão, mas muitas vezes de forma superficial, quase publicitária, escamoteando o caráter ora movediço e, portanto, profundamente instável, de ser uma mulher que escreve. Uma mulher negra que escreve.
Toda a ferida é uma beleza (com Isabel Baraona).
Lisboa: Relógio D’Água, 2023.
Toda a ferida é uma beleza (com Isabel Baraona).
Lisboa: Relógio D’Água, 2023.
“Se há coisa que nunca ninguém descobriu, e não se pode descobrir, é o que é uma menina. Como ninguém o sabe, ninguém sabe dizer com certeza quantas vezes uma menina pode nascer, quantas pode morrer, o que a mata ou o que a traz de novo à vida. Qual a diferença entre uma menina e um sonho? Ambos são esquecidos. Entre uma menina e um pesadelo? Ambos são lembrados. Entre uma menina e um machado? Ambos racham. Entre uma menina e um cão? Ambos ladram. Entre uma menina e um chapéu? Ambos servem a uns e não a outros. Entre uma menina e um cavalo? Ambos dançam. Se há mistério no mundo, é o de saber como as meninas se divertem. Descobri-lo obrigaria a saber dizer com certeza aquilo que um ser que ninguém conhece gosta de fazer para passar o tempo. Uma coisa é certa. Aquilo a que se chama “o mundo” é uma conspiração contra a alegria das meninas, contra as meninas se divertirem e se sujarem, contra o seu gozo e as delícias e silêncios desse gozo.”
Ferry
Lisboa: Relógio D’Água, 2022.
No ferry, em direcção a sul, Vera e Albano. Fugiam, ainda que não o soubessem. Na margem norte do rio, estava a cidade e os fantasmas de quantos os haviam perseguido, existentes e imaginários. No nevoeiro, tudo isso era difícil de ver. A mulher encostou a cabeça ao ombro do homem e deram as mãos. Em diante, o desconhecido. E, sobre o desconhecido, um anel de neblina nascendo das águas negras.
Três Histórias de Esquecimento
Lisboa: Relógio D’Água, 2021. / Viviane Hamy Editions, 2024 / Croatia: Fraktura (em breve). / New York: Farrar, Straus & Giroux, 2025.
Três Histórias de Esquecimento nasceu de uma afirmação do filósofo britânico Peter Geach: “Talvez um homem possa perder a sua última chance quando é novo, e depois viver até ser velho: viver contente e sentir-se em casa no mundo, mas aos olhos de Deus estar morto.”
Quem nos salva da possibilidade de, cedo na vida, nos termos desperdiçado? Este tríptico reflecte sobre este desperdício, tomando a vida de três homens. Três homens, encarnações do desespero perante perguntas a que a História não responde. Celestino, um traficante de escravos de regresso a casa, emparedado num jardim, em A Visão das Plantas; Boa Morte da Silva, arrumador de carros, ex-combatente da Guerra Colonial, deixado à sua sorte numa rua de Lisboa, em Maremoto; Bruma, duplo fantasioso do escudeiro negro que lia histórias ao pequeno Eça de Queiroz, em Bruma. As vidas de Celestino, Boa Morte da Silva e Bruma esfumam as certezas e abraçam as contradições. Fantasmas guardados dentro dos livros, alegorias da escrita e da leitura, que estas Três Histórias tentam fazer regressar ao nosso espanto.
Os Gestos
Lisboa: Relógio D’Água, 2021.
Os Gestos reúne notas de regresso a casa sob a forma de migalhas deixadas no caminho. Anotações biográficas, ficções curtas, ensaios mínimos, fixações, sinais, lembretes, bilhetes, notas de leitura, acenos: memorabilia das mãos que nos dão a mão quando caímos.
Maremoto
Lisboa: Relógio D’Água, 2021 / Zurique: Unionsverlag, 2023.
Ela vive na Rua do Loreto, na paragem do 28. Ele, o combatente, estaciona carros ruas abaixo, na António Maria Cardoso. Maremoto narra a amizade entre ambos, avô e neta acidentais, catástrofe e salvamento. De Lisboa a uma Bissau imaginada, Boa Morte da Silva, arrumador de carros, arruma a sua vida, escreve-se, dirigindo-se à filha que mal conhece. “Vou cegar minha dor para a minha dor não encontrar teu coração. Que a minha dor nunca encontre o teu caminho, Aurora. Que a minha dor nunca te encontre.”
Regras de isolamento (com Humberto Brito).
Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, Colecção Retratos, 2020.
Uma escritora e um fotógrafo, um casal, vivem em torno da casa, fechados em casa, durante o estado de emergência. Combinando anotações fotográficas com ficções, ensaios e crónicas, compõem este «Regras de isolamento», o registo muito pessoal da passagem desses dias. Reflexão sobre a pandemia, a conjugalidade e a vida fora do centro, este livro é não só um diário do confinamento e da quarentena, mas também uma reflexão existencial. Porque foi composto e escrito «na barca do presente», à procura do que nos ajuda a vivermos o tempo que nos foi destinado. Quem nos ajuda, desde que abrimos os olhos pela primeira vez e, depois, quando estamos frágeis nos nossos abrigos? Quem nos estende e a quem estendemos a mão, quando temos medo, apesar de o céu estar na mesma? Talvez precisemos de uma vida inteira para o perceber.
As Telefones
Lisboa: Relógio D’Água, 2020.
“Um dia, ainda vamos ter férias de cruzeiros, filha, vais ver. Um dia, ainda vamos num desses barcos com piscina comer bolinhas de melão, beber champanhe, o mambo todo, nós duas pretas finas e uns criados de lacinho a encherem-nos as taças. A Mamã acredita, filha. Deus é fiel. Vai chegar a nossa vez. Férias mesmo já estão no fim, eh, filha. Passou rápido. Passa bem rápido. Não chora, não. Tempo corre, corre. Mas a Mamã sabe, filha. Um dia, vamos.”
A Visão das Plantas
Lisboa: Relógio D’Água, 2019 / São Paulo: Todavia, 2021 / Zurique: Unionsverlag, 2022 / Buenos Aires: Edhasa, 2023 / Lima: Codigo Placebo (em breve).
Esta é a história de capitão Celestino, homem cujo passado de brutalidade e violência assombrosas é substituído, no crepúsculo da vida, por um amor delicado e cuidadoso pelas plantas de seu jardim. De volta a Portugal, e com a consciência pesada pelas monstruosidades que cometeu, o capitão retorna à casa de sua infância. Na vizinhança, as pessoas conhecem seus malfeitos, então poucos se atrevem a se aproximar. Somente o padre Alfredo é um visitante regular: quer levar o homem para se confessar, mas o único assunto que interessa a Celestino é mesmo o esplendor de seu roseiral.
Pintado com o pé
Lisboa: Relógio D’Água, 2019.
O título deste livro é roubado à legenda de um postal, que me pareceu, a certa altura, um bom conselho literário. Relendo estes textos, escritos entre 2006 e 2018, pareceu-me folhear uma colecção de postais desses anos. Não saberia dizer se cheguei a enviá-los, nem a quem se dirigem, o que talvez diga um pouco sobre quem os escreveu e um pouco sobre eles.
Luanda, Lisboa, Paraíso
Lisboa: Companhia das Letras Portugal, 2018 / São Paulo: Companhia das Letras, 2019 / Sichuan Literature & Art, 2022 / Slovakia: Portugalský Inštitút, 2022 / New York: Farrar, Straus & Giroux (em breve) / São Paulo: Todavia, 2026.
Luanda, Lisboa, Paraíso
Lisboa: Companhia das Letras Portugal, 2018 / São Paulo: Companhia das Letras, 2019 / Sichuan Literature & Art, 2022 / Slovakia: Portugalský Inštitút, 2022 / New York: Farrar, Straus & Giroux (em breve) / São Paulo: Todavia, 2026.
“De Portugal, a cidadania dos mortos foi o seu único visto de residência.” Chegados a Lisboa em junta médica, Cartola e Aquiles descobrem-se pai e filho na desventura, sobrevivendo ao ritmo da doença, do acumular de dívidas e das cartas e telefonemas trocados com a família deixada em Luanda. Até que num vale emoldurado por um pinhal, nas margens da cidade mil vezes sonhada pelo velho Cartola, encontram abrigo e fazem um amigo. Será esta amizade capaz de os salvar? “Se o entendimento entre duas almas não muda o mundo, nenhuma ínfima parte do mundo é exactamente a mesma depois de duas almas se entenderem.” Luanda, Lisboa, Paraíso, o segundo romance de Djaimilia Pereira de Almeida, é o balanço tocante de três vidas simples, em que esperança e pessimismo, desperdício e redenção, surgem lado a lado numa sequência de tableaux sombrios, doces e trágicos.
Ajudar a cair
Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, Colecção Retratos, 2017.
Paralisia cerebral. Conhecemos as palavras. Mas o que sabemos sobre quem as humaniza? Longe do nosso olhar, no Centro Nuno Belmar da Costa, a dignidade humana materializa-se a cada minuto. Num ritmo que não se compadece com o tempo veloz em que vivemos, David escreve uma carta, Dulce bebe um café, Clarinha desenha um C. Residentes e funcionários, ao lado dos quais a autora trabalhou, vão mostrar-nos — à beira da piscina, no quarto ou à mesa — que o dia a dia vai muito além do «viver com a doença» a que resumimos a paralisia cerebral. Há riso, sol, e uma mão que se estende. Afinal, de que é feita a dignidade humana, senão do respeito e do amor com que o outro, mais do que amparar, nos ajuda a cair?
Esse cabelo
Lisboa: Teorema, 2015 / Rio de Janeiro: Leya Brasil, 2017 / Portand: Tin House Books, 2020 / Lisboa: Relógio D’Água, 2020 / São Paulo: Todavia, 2022 / Roma: La Nuova Frontiera, 2022 / Copenhaga: Aurora Boreal, 2023 / Valência: Lletra Impresa Edicions, 2022 / Buenos Aires: Edhasa, 2022. Egipt: Al arabi, 2023 / Lima: Codigo Placebo (em breve).
“O livro do cabelo, no entanto, exigiria o esforço de deixar a literatura à porta, como o meu marido esperando-me ao longo dos anos em quatro automóveis diferentes e ligando-me para perguntar se já me despachei, com receio de se dar a ver às raparigas dos salões, tantas vezes preconceituosas, ficando no carro para me proteger de reparos, ouvindo rádio, mexendo no telefone, fazendo tempo. No livro do cabelo, a literatura faz tempo no carro e olha-me sem me reconhecer à primeira quando entro perguntando-lhe se gosta.”
Outros textos / Selected writings
“O Desinteresse pelo Poder” — com Humberto Brito, Revista Serrote, 2018.
“That Hair: an excerpt”. AAVV, New Daughters of Africa, Margaret Busby (ed.), Myriad Books, 2019.
“Menina Celeste (A partir de Chattanooga, Tennessee, 1976, de Rosalind Fox Solomon)”. Zum, 2019.
“Visitas Inesperadas”. AAVV, Portugiesische Chroniken. Luisa Costa-Hölz (ed.), dtv, 2021.
“Sou pai e mãe, amiga”. Folha de S.Paulo, 2021.
“Atrás do meu marido”. Folha de S.Paulo, 2021.
“Onde procurar a coragem?” — Comunidade enquanto Imunidade, Revista Contemporânea - MAAT, curadoria Ana Cachola, 2021.
“Alguém”. AAVV. Flamboyanzinho, Flor-de-pavão, Flamboyant-mirim, Barba-de-barata, Julia Coelho e Renan Araujo (orgs.). Lisboa: Galerias Municipais/EGEAC, 2022.
“Bin ich eine schwarze Autorin?”. Neue Zürcher Zeitung, 2022.
“O que é ser uma escritora negra hoje, de acordo comigo”, Revista Serrote, 2022.
“Miracolo a Lisbona”, d la Reppublica, 2022.
“Um dedal”. Revista Brotéria, 2023.
“Every night, in the dark”. AAVV, Schlüsselorte. Fiston Mwanza Mujila (ed.). Berlin: InterKontinental, 2023.
“A Morte Que Me Namora”. AAVV, “Mulheres e Resistência: As Novas Cartas Portuguesas e outras lutas”. Rita Rato (coord.). Lisboa: Tinta-da-China, 2023.
“O senhor dos póneis”. Suroeste - Revista de Literaturas Ibéricas, 2023.
“Irene”. AAVV, PANOS - Palcos Novos Palavras Novas. Lisboa: TNDMII, 2023.
“Morrer pela primeira vez”. AAVV, Lisboa Mesma Outra Cidade. David Alexandre Guéniot e Catarina Botelho (eds.). Lisboa: Ghost Editions, 2023.
“Quim & Helau” Colóquio-Letras, Especial 50 anos do 25 de Abril, 2024.
“A Condição Sem Nome’”. Revista Serrote, 2024.
“Nome de casa”. Revista Lote #5, 2024.
“Migrants and Transplants”. Common Knowledge, Durham: Duke University Press, 2025.
Livros de artista / Artist’s books
2025: Colecção Hálito da Vida, 33 x 3 ex. Design: Joana e Mariana, 2025.
2020: A cauda. Lisboa: Dois Um, 50 ex. Design: Joana e Mariana.
2020: Colagem / Coragem. Lisboa: Dois um, 50 ex. Design: ilhas estúdio.
2021: Mariana. Lisboa: Dois Um, 2 ex. Design: Bulhufas.
2021: A estrada menos eu. Lisboa: Dois Um, 2 ex. Design: Bulhufas.
Resenhas, entrevistas, etc. / Reviews, interviews, etc.
2025: O Estrangeiro, Escola das Artes, U Católica.
2025: Livro da Doença, Expresso, por José Mário Silva.
2023: Festival Serrote, conversa com Adriana Ferreira da Silva.
2023: Festival Serrote, leitura-performance.
2022: Ferry, Expresso, por José Mário Silva.
2022: A Beleza das Pequenas Coisas, Podcast, Expresso.
2022: Ferry, Público, por Isabel Lucas.
2022: Miracolo a Lisbona no d la Repubblica.
2022: No Visão Fest com Dulce Maria Cardoso.
2022: Leitura de “As Mãos Contra a Luz”, de Agustina Bessa-Luís, Público.
2022: Os dias mais longos e os mais curtos, com Eugene Birman, FCG.
2022: Read Your Way Through Lisbon, The New York Times.
2022: Maremoto, por Vamberto Freitas, Açoriano Oriental.
2022: A Visão das Plantas, Neue Zürcher Zeitung.
2022: Bin ich eine schwarze Autorin? Ensaio no Neue Zürcher Zeitung.
2022: Questi Cappelli por Igiaba Scego, Corriere della Sera.
2022: Serrote #41, lançamento, entrevista com Stephanie Borges.
2022: Melhores Livros do Ano, Estadão.
2022: Djaimilia sobre Lugares, Quarta capa, Todavia Livros podcast.
2022: Questi Capelli na imprensa italiana.
2022: Incontro con Djaimilia Pereira de Almeida, Chiasso Letteraria.
2022: Livros de formação. Livraria Megafauna.
2022: Lançamento de Esse Cabelo, com Itamar Vieira Júnior e Leandro Sarmatz.
2021: Fotolivro de cabeceira, Biblioteca de Fotografia, Instituto Moreira Salles.
2021: Tudo o que eu quero, FCG.
2021: Onde procurar a coragem?, Revista Contemporânea.
2021: Flip 2021, Conversa com Elif Shafak (mediação de Mirna Queiroz).
2021: Flip 2021, Folha de S.Paulo.
2021: Um momento com Djaimilia Pereira de Almeida, com Sheila Khan.
2021: A Visão das Plantas, Folha de S.Paulo.
2021: Primeira de cinco cartas fícticias sobre a pandemia, Folha de S.Paulo.
2021: Vamos Beber um Café e Conversar sobre Isso, RTP2.
2021: Entrevista com Anabela Mota Ribeiro, Os Filhos da Madrugada, RTP 3.
2020: A Visão das Plantas, Público.
2020: Cláudia Lobo sobre As Telefones.
2020: Liz Almeida sobre As Telefones.
2020: That Hair, New York Times review.
2020: That Hair, LA Review of Books review.
2020: World Literature Today, 75 Best Translations of 2020.
2020: Johannesburg Review of Books (That Hair Excerpt)
2020: Kirkus That Hair Review
2020: Booklist That Hair Review
2020: That Hair, Full Stop Magazine review.
2020: LitHub (That Hair excerpt).
2019: Luanda, Lisboa, Paraíso, Folha de S.Paulo.
2019: Luanda, Lisboa, Paraíso, Torre do Tombo. Prémio Oceanos 2019.
2017: That Hair excerpt, Granta Magazine.
2017: Folha de S.Paulo.
2017: O Globo.
2017: Marie Claire Brasil.
2013: Saudades de casa. Ensaio na revista serrote [2022].
For international rights, please write to:
Jessica Bullock
The Wylie Agency (UK) Ltd.
17 Bedford Square
London WC1B 3JA
Tel. 020-7908-5900
Fax. 020-7908-5901
The Wylie Agency LLC
250 West 57th Street, Suite 2114
New York, N. Y. 10107
Tel. 212-246-0069
Fax. 212-586-8953
Para quaisquer outras questões, por favor contacte
For any other inquiries, please write to
Imagem © Humberto Brito, 2024.